RESUMO: INCONTINÊNCIA URINÁRIA
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PERDA DE URINA
- TRANSBORDAMENTO
- Perda por ultrapassar a capacidade vesical.
- Lesões neurológicas.
- Diabetes.
- BEXIGA HIPERATIVA
- Independente da capacidade da bexiga.
- Polaciúria, noctúria, urgência, incontinência.
- Disfunção da musculatura vesical.
- INCONTINÊNCIA DE ESFORÇO
- Perda de urina com tosse, espirros, ao levantar da cadeira, Valsalva.
- Observar durante o exame físico.
- FÍSTULA
- Corrimento sem melhora e vulvovaginites.
- Cirurgia pélvica (Wertheim-Meigs), radioterapia, doença de Crohn.
BEXIGA HIPERATIVA VS. INCONTINÊNCIA DE ESFORÇO
- EXAMES COMPLEMENTARES
- Primeiro exame = EAS e urinocultura.
- Mobilidade do colo vesical
- Teste do cotonete.
- Avaliar mobilidade por USG.
- Teste de Bonney
- 250-300 mL de soro intravesical.
- Toque vaginal, sustenta o colo uterino, faz Valsalva.
- Se não houver mais perda, pode ser hipermobilidade.
- Cistoscopia
- Maiores de 50 anos.
- Irritação súbita.
- Hematúria.
- Urodinâmica / Estudo Urodinâmica / Videourodinâmica (padrão-ouro)
- Incontinência urinária de esforço pela história, porém sem perda ao exame físico.
- Antes de cirurgia corretora.
- Prolapso vaginal anterior.
- Incontinência urinária mista.
- Falha no tratamento clínico.
- URODINÂMICA
- Fluxometria
- Fluxo livre.
- Cistometria
- Fase de enchimento (atividade do detrusor)
- Durante a fase não pode perder urina, não pode ter dor e nem ter contrações do músculo detrusor.
- Fase de enchimento (atividade do detrusor)
- Estudo miccional
- Fase de esvaziamento.
- Fluxometria
- INCONTINÊNCIA DE ESFORÇO
- Tipos
- Hipermobilidade vesical
- PPE > 90 cmH20.
- Defeito esfincteriano
- PPE < 60 cmH20.
- Hipermobilidade vesical
- Tratamento
- Clínico
- Perda de peso.
- Fisioterapia (exercícios de Kegel, biofeedback, eletroestimulação).
- Duloxetina.
- Alfa-adrenérgicos.
- Cirúrgico
- Refratários ao tratamento clínico.
- Hipermobilidade vesical
- Sling (TVT/TOT).
- Cirurgia de Burch – ligamento de Cooper.
- Cirurgia de Marshall – sínfise púbica.
- Defeito esfincteriano
- Sling (TVT/TOT).
- Clínico
- Tipos
- BEXIGA HIPERATIVA
- Definição
- Contrações não inibidas do músculo detrusor.
- Diagnóstico urodinâmico, não clínico.
- Tratamento pode ser baseado somente em queixa, não é necessária hemodinâmica.
- Tratamento
- Medidas gerais
- Perda de peso.
- Diminuição de cafeína e cessação do tabagismo.
- Cinesioterapia / fisioterapia.
- Farmacológico
- Anticolinérgicos: oxibutinina, tolterodina e darifenacina.
- Imipramina – segunda opção.
- Medidas gerais
- Definição
- SÍNDROME DA BEXIGA DOLOROSA
- Diagnóstico diferencial com bexiga hiperativa.
- Dor à distensão vesical que alivia ao urinar.
- Úlcera de Hunner / cistite intersticial = aparece na cistoscopia ao distender a parede vesical.
- Diagnóstico de exclusão.